quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Santa Comba da Vilariça em 1972


A Isabel sugeriu-me dar um salto à página do facebook "Somos Transmontanos" onde dizia estar uma interessantíssima foto sobre Santa Comba. Sem perder tempo lá fui e deparei-me com esta verdadeira maravilha a qual vim a descobrir ter sido enviada por Maria Elisa Dobrões, que pelo ângulo, deverá ter sido tirada de casa de seus pais.
Imediatamente entrei em contacto com a Maria Elisa pedindo-lhe autorização (prontamente concedida) para editar a fotografia também aqui no blog, pois julgo ser de bastante interesse para apreciar a evolução da nossa terra. Nela podemos ver que já quase nada do que ali estava existe no momento actual, excepto o marco e a moagem no canto inferior esquerdo.
Esta fotografia traz-me imensas recordações, pois era uma paisagem que fez parte da minha infância e na qual estão retratadas algumas coisas de que ainda me lembro perfeitamente. No canto inferior direito ainda se pode ver o portão do curral do Forneiro; atrás do poste o cortinheiro do Álvaro "Pimpim", verdadeiro oásis para as nossas brincadeiras; lá ao fundo à esquerda o eucalipto da Fonte Nova, o qual ainda me lembro de derrubarem ... e o delicioso pormenor dos perús a "pastarem" pelo meio da rua, tão usual nessa altura. 
Ainda não se encontrava "estacionado" junto ao cortinheiro aquele carro preto que tanta "viagem" nos proporcionou e que mais tarde veio a servir de casota numa horta. 
Como o tempo passa!

2 comentários:

Acúrcio Diogo Valério disse...

Boas...

Esta foto para mim é especial, o lugar onde nasci bem no fundo dessa linda foto, lembro bem do sitio assim tinha eu então 7 aninhos...
Abraço a todos os meus conterrâneos.

duarte disse...

como teria gostado trocar o betão do bairro social, por as pedras e ruas de terra e calçada...
Bela imagem. Os bichos nutriam-se na rua, e cada riso de criança era sempre acompanhado por um coro de juvenís gargalhada.Pode dizer-se que a dureza da terra, era acompanhada pelas palavras sábias dos ançiões( a qual era religiosamente respeitada). Não nasci por cá, fiz-me d'estrada... e espanta-me a beleza que reside na simplicidade.
abraço companheiros.